Estamos no meio de um dos principais acontecimentos do nosso Brasil, a eleição do presidente. Agora sabemos que já está definido que teremos segundo turno para definir quem será o presidente da nossa nação pelos próximos 4 anos.
O Meu Money sempre teve a proposta de trazer para os leitores uma linguagem de fácil compreensão sem a complexidade e linguagem refinada dos economistas da televisão. E este post continuará a mesma ideia. O objetivo aqui não é entrar naqueles embatas sobre quem é melhor ou pior.
O que pretendo é mostrar do ponto de vista de mercado de ações, para onde correr caso um ou outro ganhe. Quais setores poderão ser mais prejudicados e quais poderão ter melhoras. Ou até mesmo se um candidato ganhar uma catástrofe eminente está a caminho.
É certo que a eleição do presidente é de muito impacto na economia, por isso vamos mostrar de forma clara o que as ideias práticas de cada candidato pode fazer com nossa economia de acordo com o que cada um defende.
As fontes dos dados utilizados serão todas disponibilizadas dentro deste post. Vou separar as ideias de cada candidato em dois blocos diferentes para que você tire suas próprias conclusões. Vamos descobrir se a eleição do presidente pode piorar nossa economia.
Para acessar todo o plano de governo do candidato Lula, clique aqui.
Por aqui nós continuamos falando sobre a eleição do Presidente, agora vou citar 5 propostas do atual presidente que tenta se reeleger, o Bolsonaro.
Para acessar todo o plano de governo do candidato Bolsonaro, clique aqui.
Essas propostas citadas mostram como é a cara de cada um dos dois candidatos com relação ao setor privado e ao setor estatal.
Decidi escolher esses pontos para serem base, pois o foco aqui é o mercado. Este blog é de quem quer o melhor, mas se prepara para o pior, pois é precavido. Vamos saber eleição do presidente pode ser um potencial fator negativo.
Felipe Miranda, que é CEO de uma empresa especialista em publicações financeiras, a Empiricus, disse em entrevista dada a veja (clique aqui para ver entrevista completa) o cenário em uma eventual vitória do candidato Lula algumas varejistas e ações ligadas ao consumo baixa renda seriam mais atrativas por causa da política de salário mínimo de Lula.
As ações ligadas a educação poderiam também ser fortalecidas devido aos financiamentos no ensino superior. Miranda disse também que o setor de minério é outro que pode crescer devido a uma boa comunicação entre Lula e o governo chines. A eleição do presidente sacode e muito todos os setores.
De acordo com Goldman Sanches, um dos maiores grupos financeiros multinacionais do mundo disse que em caso de vitória de Lula o crescimento de investimento no setor público será maior, devido à política já adotada e que o ex presidente quer repetir.
“Isso pode levar a um maior crescimento do consumo no curto prazo, mas também a uma inflação elevada e a maiores déficits fiscais e em conta-corrente” mostra o Goldman Sanches, que também cita que a médio prazo o alto investimento na máquina pública iria gerar maior dívida e menor potencial de crescimento.
É, meus caros leitores, a eleição do presidente é vista por todo o mundo e a pauta que cada um defende vai definir os movimentos que serão feitos pelos investidores.
Como o presidente Bolsonaro mostrou ser liberal durante todo seu mandato, tendo privatizado estatais e sendo um grande aliado do setor agropecuário, a tendência geral no mercado de ações é de alta.
Segundo o Goldman Sanchs, o risco fiscal (probabilidade de acontecer algo que afete as contas públicas) é menor. Os projetos de reforma tributária que estão no congresso devem ser retomados pelo ministro da economia. A intenção de dar continuidade as privatizações é outro fator que anima o mercado de investidores.
Com relação a uma eventual eleição do Presidente vencida por Bolsonaro, Felipe Miranda disse: “Os papéis das estatais devem ir bem, junto dos ativos de maior risco, dada a simpatia ainda predominante do mercado pelo presidente Bolsonaro e Paulo Guedes, que é ovacionado em eventos do setor financeiro”
Yihao Lin, coordenador de economia da Genial Investimentos cita na mesma matéria do Goldman Sanchs, na Money Times que não existe orçamento para ampliação do salário aos servidores, assim como a continuação do auxílio Brasil.
A eleição do Presidente é realmente cheia de variáveis e de possibilidades. Todos estão de olho no Brasil nesse momento.
Eu poderia citar a gigantesca demanda asiática por commodities que privilegiou o governo Lula e é tido por muitos como o responsável pelo crescimento econômico de vários países da América Latina, mas talvez faça isso em outro post aqui.
O post sobre a eleição do Presidente se encerra por aqui. Obrigado por acompanhar até aqui. Até a próxima publicação. Tenha sabedoria ao votar no segundo turno dessas eleições.
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